Homeopatia e Pecuária

Carrapato Bovino e os diferentes tipos de Controles

Carrapato Bovino e Controle Natural

Carrapato-do-Boi também chamado de Carrapato Bovino (Boophilus microplus) causa diversos prejuízos à pecuária bovina, tanto em pecuária de corte quanto em bovinos de leite. Esses prejuizos vão desde a queda na produção animal, aumento do período de engorda dos animais, gastos com medicamentos, descarte do leite, prejuízos no couro do animal, entre outros.

Com isto, seu Controle de Carrapatos é um assunto de extrema importância, na qual engloba desde o uso de produtos químicos, que podem gerar resíduos tóxicos na carne e leite e ao ambiente, até medidas alternativas de Controle a este parasita, como o uso de fitoterápicos, rotação de pastagem, homeopatia, entre outros.

Por isto iremos discutir detalhadamente esses temas, a fim de auxiliar o produtor na busca de medidas eficazes para o Controle do Carrapato Bovino.

1.CONTROLE DE CARRAPATO BOVINO COM PRODUTOS QUÍMICOS (CARRAPATICIDAS)

Os Carrapaticidas são classificados em Carrapaticidas de contato, aplicados por pulverização, imersão ou “pour on“ (divididos em Fosforados, Amidínicos, Piretróides, Fípronil e Thiazolina) e Carrapaticidas sistêmicos, aplicados por injeções ou no fio do lombo, onde o produto é metabolizado pelo organismo e distribuído a todo o corpo do animal (são os derivados das avermectinas e Fluazuron). A seguir, iremos descrever cada um:

Carrapaticidas de contato

1.1) Fosforados ou Organofosforados: surgiu por volta de 1955, sendo considerado o grupo mais antigo de carrapaticida ainda comercializado para bovinos. Sem poder residual (ou seja, não permanece sobre a pele e o pelo dos animais), os organofosforados quando aplicados sob a forma de pulverização, exige intervalo de tratamento de 21 dias. Outro problema deste tipo de produto químico, é o alto poder de intoxicação, sedo registrado intoxicações acidentais em animais e em humanos, além de mortes por intoxicação. O produto comercial fosforado mais conhecido é o Assuntol.

1.2) Amidínicos ou Amidinas (diamínicos): lançado em 1975, esse tipo de Carrapaticida possui um alto poder residual, permanecendo por mais tempo sobre a pele e o pelo dos animais, permitindo intervalos maiores de tratamentos. O produto amidínico mais conhecido é o Triatox.

1.3) Piretroides: surgiu em 1977, e obteve grande sucesso por apresentar maior “poder residual”, permanecendo por mais tempo sobre a pele e o pelo dos animais. Esse tipo de Carrapaticida possui três subgrupos (DeltametrinaCipermetrina e Alfametrina). No entanto, justamente por possuir maior poder residual, levou ao surgimento da Resistência dos Carrapatos. Desse grupo são o Bayticol e o Butox, os produtos comerciais mais conhecidos.

1.4) Fipronil: com ação é semelhante às avermectinas, não pode ser usado em animais em lactação. Top Line é seu nome comercial.

1.5) Thiazolina: Conhecido comercialmente como Ektoban, este Carrapaticida possui em sua formulação piretroide, com carência de 3 dias para a utilização da carne.

Carrapaticidas sistêmicos

1.6) Derivados das Avermectinas: produtos derivados da fermentação do fungo (Streptomyces avermitilis), que eliminam vermes, Carrapatos e bernes. Existem no mercado a Ivermectina (não recomendada para bezerros com menos de 4 meses), AbamectinaMoxidectina, Doramectina e Eprinomectina; com várias formulações para bovinos, com diferentes nomes comerciais, dos quais foram detectados irregularidades como falta de registro no MAPA, ausência de informações como período de carência, entre outras.

1.7) Fluazuron: chamados de “terceira geração de inseticidas” por interferir na produção de quitina, este tipo de produto impede o desenvolvimento do ciclo do Carrapato; não podendo ser utilizado nos animais em lactação.

O Controle com Produtos Químicos (Carrapaticidas) continuam sendo o principal meio de Controle dos Carrapato-do-Boi, podendo ser aplicados na forma de pulverização, “pour-on”, injetáveis ou com brincos impregnados de princípio ativo. Porém, seu uso contínuo tem gerado problema de Resistência das populações de Carrapato aos diferentes grupos químicos, com queda na eficiência deste tipo de Controle. Por isto, tem se tornado, cada vez mais comum, a busca por medidas de Controle alternativas, que serão abordadas a seguir.

2. CONTROLE BIOLÓGICO DE CARRAPATO BOVINO

Existem diferentes maneiras de realizar o Controle Biológico, como: seleção de bovinos que apresentam maior resistência ao Carrapato Bovino (como os zebuínos, animais com pelo bem curto, semelhante ao pelo dos zebuínos, entre outras), cultivo de pastagens que dificultem a sobrevivência dos estágios vida livre do Carrapato, preservação de predadores naturais (garça boiadeira, carcará, gavião-carrapateiro, formigas e vespas predadoras); utilização de bactérias, fungos; entre outros.

3. VACINAS PARA CARRAPATO BOVINO

Essas vacinas reduzem a capacidade reprodutiva do Carrapato, gerando um controle no número de Carrapatos Bovinos. Porém, alto custo e gastos com manejo, são desvantagens deste tipo de controle pouco utilizado em nosso País.

4. FITOTERAIA PARA CARRAPATO BOVINO

Extratos vegetais é uma das alternativas que tem sido utilizada na busca do Controle do Carrapato-do-Boi. Óleos de eucalipto, citronela, extraídos do timbó e Azadirachta indica (óleo de nim) possuem ação Carrapaticida e tem apresentado resultados promissores no controle desse parasito.

5. REMÉDIO DE CARRAPATO BOVINO

Quando falamos em Remédio para Carrapato Bovino sempre existe a questão: Qual o melhor Remédio para combater o Carrapato Bovino? E a resposta é: existem diferentes opções no mercado, sendo algumas mais indicadas e outras nem tanto.

Neste contexto, um medicamento ou remédio que apresenta excelentes vantagens no Controle e Prevenção de Carrapatos em Bovinos é o medicamento homeopático ou remédio homeopático, tema descrito mais detalhadamente no proximo tópico.

6. CONTROLE HOMEOPÁTICO DE CARRAPATO BOVINO

Controle de Carrapatos Bovinos com o uso da Homeopatia (medicamentos ou remédios homeopáticos, também chamado de bioterápicos) é um método eficaz e seguro no Controle e Combate de Infestações de Carrapatos em Bovinos.

Este tipo de remédio tem sido muito empregado para Controle de Carrapato em Bovinos de Leite por ser isento de resíduos tóxicos, uma vantagem para o Produtor de Leite por não sofrer com Descarte de leite. Além de ser um medicamento natural, como no caso do Parasito Plus, este tipo de produto apresenta outras vantagens que vão desde a economia, pelo baixo custo, não apresenta necessidade de manejo, sendo de uso oral, o que evita gastos e estresse aos animais.

No caso de Parasito Plus seu uso é simples e fácil, devendo apenas inserir (misturar) o medicamento diretamente no trato do animal (ração, sal mineral ou outros). Com seu uso observa-se a a redução no uso de Carrapaticidas e Inseticidas, levando a um espaçamento cada vez maior das aplicações desses produtos, até não mais necessitar desses produtos quimicos. Assim, o Controle de Carrapato pode ser realizado de forma contínua com o suo somente de medicamentos Homeopáticos, como no caso do produto Parasito Plus.

Por fim, Parasito Plus por atuar de forma natural no Controle e Combate de Carrapatos Bovinos, não apresenta risco de sofrer com a presença de Resistencia de Carrapatos e nem problemas com intoxicações.

Por fim, deve-se sempre estar atento ao uso de produtos ou medicamentos, sejam naturais ou não, de procedência segura. Com isto, a busca de profissionais adequados que possam auxiliar o produtor de gado neste assunto é de extrema importância.

Dúvidas ou mais informações, a respeito de Parasito Plus ou outros, favor entrar em Contato.

Fontes: 1) Morais, P.G.S. et al. A influência da co-evolução bovinos/carrapatos nos métodos de controle e ambiência na bovinocultura. PUBVET, Londrina, V. 7, N. 9, Ed. 232, Art. 1534, Maio, 2013; 2) Furlong, J, Sale, R. de O. Controle Estratégico de Carrapatos no Bovino de Leite: Uma Revisão. Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal, v.1, n.2, p. 44 – 72, 2007; 3) ACC Ribeiro, EAC Mella. Intoxicação ocupacional por organofosforados: a importância da dosagem de colinesterase. Iniciação Científica – Cesumar, v. 09, n.02, p. 125-134, Jul./Dez. 2007; 4) Seixas, J. N.; et al. Aspectos clínicos e patogenéticos da intoxicação por Aspectos clínicos e patogenéticos da intoxicação por abamectina em bezerros. Pesq. Vet. Bras. 26(3):161-166, jul./set. 2006; 5) Avermectinas: o que falta é conscientização. DBO 421, 2015; 6) Mendonça, R. P. de. Atividade endectocida, segurança clínica e farmacocinética de resíduos de uma nova alternativa terapêutica (Fluazuron + Abamectina) em bovinos. Tese Unesp Jaboticabal, 2010.

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